sábado, 25 de abril de 2015

2@ CONGRESSO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA BAIXADA FLUMINENSE,, 25 DE ABRIL DE 2015


Nesta sabado dia 25 de abril de 20015, aconteceu o 2º congresso de transporte ferroviario da baixada fluminense.
REALIZADO NA ESCOLAMUNICIPAL GERALDA IZAURA EM PIABETA
 
TEMA CENTRAL: MOBILIDADE URBANA E O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
ABERTURA

 DECLAMAÇÃO DE UMA POEMA DO TREM PELO COMPANHEIRO ANDERSON GRIPP
. HOMENAGENS: 161 ANOS DA PRIMEIRA FERROVIA DO BRASIL, AOS 30 ANOS DE FUNDAÇÃO DA COMTREM - DUQUE DE CAXIAS, E A SEMANA DA BAIXADA FLUMINENSE
. CONTEXTUALIZAÇÃO DO MOVIMENTO: AVANÇOS E DESAFIOS DE 1985 A 2015

ABERTURA COM O REPRESENTANTE DA CASA FLUMINENSE VITOR MIHESSEN COM UMA ABORDAGEM GERAL DA REGIÃO METROPOLITANA, EMPREGO E TRANSPORTE FERROVIÁRIO

PALESTRANTES CONVIDADOS A SEGUIR: 
. LUIZ COSENZA - CLUBE DE ENGENHARIA RJ
. JORGE SARAIVA - SENGE/RJ
SECRETARIO PAULO VAZ,  REPRESENTANTE DO PREFEITO NESTOR VIDAL, DE MAGÉ
.PAULO BRITO  SUPERVIA/ODEBRECHT
REPRESENTANTE DO DEPUTADO ZITO








Paulo Brito da supervia, Mario Macaco do movimento  e Paulo Vaz  representante da prefeitura de Mage







sexta-feira, 24 de abril de 2015

REUNIÃO ETINERANTE DO CONSELHO DE SEGURANÇA



COMUNIDADE  E CONSELHO DE SEGURANÇA SE REUNIRAM PARA FALAREM SOBRE QUESTÃO DE SEGURANÇA, NA ONG PDMAFO NO BAIRRO BURACO DA ONÇA..
 PRESENÇA AO EVENTO CMT  TEN CEL ARAUJO DO 34 BPMERJ,  REPRESENTANTE  DA 66 DP, CMT FERNANDO DA GUARDA MUNICIPAL DE MAGE, EPRESENTANTE  DA SECRETARIA DE TRANSPORTES  SR VINAGRE,   COMAMEA  FEDERAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES  E MORADORES .









 ASSUNTOS DEBATIDOS : QUESTÃO  DA GUARDA  NA ESCOLAS  E TAMBEM A QUESTÃO DOS ONIBUS DA UNIÃO, OS DE UMA PORTA NÃO PEGAM OS IDOSO
.







CONSELHO ESCOLA AURELIANO COUTINHO



NESTA DATA  OS PAIS FORAM CONVIDADOS PELA DIRETORA  DENISE, PRA PARTICIPAREM DA INDICAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO CONSELHO ESCOLAR  DA ESCOLA  MUNICIPAL DE MAGE AURELIANO COUTINHO






 FOTO:
 DIRETORA DENISE DANDO ORIENTAÇÕES  QUANTO A FUNÇÃO DO CONSELHEIRO ESCOLAR  E A SUA IMPORTÂNCIA NO DIA A DIA DA ESCOLA









Magé realiza 1° Conferência Municipal dos Direitos, Defesa e Proteção do Idoso




Na última sexta-feira (17/04), foi realizada em Magé, a 1° Conferência Municipal dos Direitos, Defesa e Proteção do Idoso. O tema do encontro foi o protagonismo e empoderamento da pessoa idosa. O evento teve a participação do Prefeito Nestor Vidal, Secretários Municipais Selma Vidal, Leandro Rodrigues, Conselho Municipal do Idoso e do vereador Paulo Roberto Portugal. O objetivo é reivindicar o cumprimento de leis e direitos do idoso como também a criação de políticas públicas que os inclua no convívio em sociedade.
O prefeito Nestor Vidal fez questão de ressaltar a importância dos idosos lutarem pelo cumprimento das leis e de reivindicarem seus direitos do poder público.
“Desde o primeiro momento que iniciamos nosso governo buscamos fortalecer os conselhos municipais para que reivindiquem o cumprimento das leis e o respeito aos direitos do idoso. Os idosos são os sustentáculos de Magé. Temos a obrigação de defender os direitos civis do povo, mesmo que sejamos incompreendidos ”, disse Nestor Vidal.
 O Conselho Municipal de Defesa do Direito da Pessoa Idosa é um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador da política municipal do idoso. Formado por membros do governo municipal e sociedade civil, possui autonomia para realizar seus atos e integra a rede de defesa dos direito da pessoa idosa.
Para Maria José, representante do idoso no conselho, o trabalho do idoso não é quantificado no PIB do país. Por isso, muitos não visualizam a contribuição do trabalho do idoso.
“Muitas vezes o idoso é o responsável em tomar conta do lar e criar os netos para liberar os jovens para o mercado de trabalho. Se calcular o custo deste trabalho verá o quanto o idoso ainda contribui para o país”, aponta Maria José, representante dos idosos na conferência municipal.

Fundação Escola Nacional da Administração Pública

A Fundação Escola Nacional da Administração Pública (Enap) é uma escola de
governo, do Poder Executivo federal, que oferece formação e
aperfeiçoamento em Administração Pública a servidores públicos federais.
A Enap, vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi
criada em 1986 e é regida pelas disposições da Lei nº 6.871, de 3 de
 dezembro de 1980, com as alterações da Lei nº 8.140, de 28 de dezembro 
de 1990, pelo estatuto aprovado na forma do Decreto nº 6.563, de 11 de 
setembro de 2008, alterado pelo Decreto nº 8.091, de 03 de setembro 
de 2013, por seu Regimento Interno e legislação complementar.
A Enap é composta pelos seguintes setores: Gabinete da Presidência,
 Diretoria de Formação Profissional (DFP), Diretoria de Desenvolvimento
 Gerencial
 (DDG), Diretoria de Comunicação e Pesquisa (DCP), Diretoria de Gestão
Interna (DGI), Assessoria de Cooperação Internacional (ACI), Procuradoria
Federal e Auditoria.
Conheça as áreas de atuação da Escola e os eventos de aprendizagem
oferecidos:
 
Referenciais Educacionais
Aqui você encontra os referenciais orientadores da proposta educacional da
 Enap.
Leia mais
 
Resultados obtidos
Aqui você encontra os relatórios de gestão com
os resultados obtidos pela Enap desde 1999.
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Quem é Quem
Aqui você encontrará informações sobre o quadro de dirigentes.
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Legislação
Aqui você encontrará a legislação referente a Enap.
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Concursos
Concurso Público de 2009 para provimento dos cargos: Técnico em Assuntos Educacionais e Bibliotecário
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quinta-feira, 23 de abril de 2015

SECRETÁRIO ESTADUAL DE TRANSPORTES VISITA A MALHA FERROVIÁRIA.

Por Jorge Gonzaga Azulão.


Foi neste sábado,18/03, em Saracuruna, que o Secretário Estadual de Transportes Carlos Osório, deu o ponta pé inicial, junto com os Movimentos Sociais,COMAMEA, COMTREM, PROJETO CENTRAL entre outros  no sentido de revitalizar os ramais ferroviários: Saracuruna, Vila Inhomirim (Raiz da Serra) e Guapimirim.
Por volta das 09:00hs, lideranças comunitárias da região já aguardavam o secretário para uma reunião de esclarecimentos, onde tiveram oportunidade de colocar suas demandas, tanto relativas aos TRENS ELÉTRICOS, com a implantação da baldeação, em Gramacho, como em relação aos TRENS DE BITOLA ESTREITA, com o modal VLT. Ele ouviu a todos e depois apresentou o motivo das mudanças, que é o aumento de horários no Ramal e se colocou a disposição para luta pelas melhorias no trecho, inclusive, agendando uma nova reunião, de avaliação, para o próximo dia 25 de maio.
Após o encontro em Saracuruna, o Secretário seguiu viagem, com uma comitiva composta pelos senhores Carlos José Cunha - Presidente da Supervia, Paulo Brito - Coordenação dos trens bitola estreita, Henrique Florencio de Jesus (COMAMEA), Jorge Gonzaga Azulão e Messias Formigão - Movimento Projeto Central, entre outros, que seguiram até a Cidade de Guapimirim, onde orgãos de imprensa já aguardavam o Secretário.
Ainda em Saracuruna, tivemos a presença do Tenente Francisco Fonseca, do Gabinete do Deputado Zito e do Engenheiro Luiz Consenza, do CREA/RJ.
O Secretário se comprometeu a lutar pela melhoria do sistema, em especial, na nossa região.

 Secretário ao lado do Dr. Consenza, Srª Rose e Azulão.
Sr. Carlos José Cunha, Messias Formigão, Luiz Consenza, Secretário Osório, Azulão
 Durante a viagem: Messias Formigão, Azulão, Secretário Osório e Sr.Carlos José Cunha.
 Secretário, na locomotiva em Guapimirim e na Estação revitalizada Magé.
No pátio em Guapimirim, atendendo a imprensa.

COMUNICADO: APROVADA A PROGRAMAÇÃO DO 2@ CONGRESSO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA BAIXADA FLUMINENSE,, 25 DE ABRIL DE 2015, 0900 HS

 PROGRAMAÇÃO DO 2@ CONGRESSO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA BAIXADA FLUMINENSE - 1985/2015

 local;
ESCOLA MUNICIPAL GERALDA ISAURA
AV. SANTOS DUMONT, CENTRO DE PIABETÁ, MAGÉ, RIO DE JANEIRO
REFERENCIA : EM FRENTE  A UPA  E FORO DE Vila Hinhomirim 
1. DE 09:00 AS 10:00 HORAS
RECEBIMENTO DAS LIDERANÇAS E AUTORIDADES E CONGRESSISTAS
2. DE 1000 AS 1040 HORAS
COMPOSIÇÃO DA MESA À ABERTURA OFICIAL DO CONGRESSO: COMTREM, COMAMEA, AFPF - RJ, REPRESENTANTE DA PREFEITURA DE MAGÉ, SINDICATO DOS FERROVIÁRIOS DA CENTRAL DO BRASIL, ACVI, ASTRATERJ, GUAPIMIRIM NOS TRILHOS, SINDICATO DOS PETROLEIROS DE DUQUE DE CAXIAS, REPRESENTANTE DO MOVIMENTO DO PROJETO CENTRAL. SENGE/RJ, CLUBE DE ENGENHARIA, MDT E A CUT/RJ
. DECLAMAÇÃO DE UMA POEMA DO TREM PELO COMPANHEIRO ANDERSON GRIPP
. HOMENAGENS: 161 ANOS DA PRIMEIRA FERROVIA DO BRASIL, AOS 30 ANOS DE FUNDAÇÃO DA COMTREM - DUQUE DE CAXIAS, E A SEMANA DA BAIXADA FLUMINENSE
. CONTEXTUALIZAÇÃO DO MOVIMENTO: AVANÇOS E DESAFIOS DE 1985 A 2015
3. DE 1040 ÀS 1150 HORAS
TEMA CENTRAL: MOBILIDADE URBANA E O TRANSPORTE FERROVIÁRIO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
ABERTURA COM O REPRESENTANTE DA CASA FLUMINENSE VITOR MIHESSEN COM UMA ABORDAGEM GERAL DA REGIÃO METROPOLITANA, EMPREGO E TRANSPORTE FERROVIÁRIO
PALESTRANTES CONVIDADOS A SEGUIR: 
. LUIZ COSENZA - CLUBE DE ENGENHARIA RJ
. JORGE SARAIVA - SENGE/RJ
. CARLOS SANTANA - EX DEPUTADO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
, ALERJ ( ZITO E ZEIDAN)
. REPRESENTANTE DAS CAMARAS MUNICIPAIS PRESENTES
, PREFEITO NESTOR VIDAL, PREFEITURA MUNICIPAL DE MAGE
. SUPERVIA/ODEBRECHT
. CARLOS OZORIO  -  GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SECRETARIO ESTADUAL DE TRANSPORTES DO RJ
4. DE 11: 50 AS 12:50 HORAS
ABERTURA AO PLENÁRIO DE CONGRESSISTAS
. SERÁ PERMITIDA 15 INSCRIÇÕES PARA PERGUNTAS, RESPOSTAS E PROPOSTAS DE ORGANIZAÇÃO DA NOSSA MOBILIZAÇÃO POPULAR
. O TEMPO É DE 3 MINUTOS
. AS PERGUNTAS E RESPOSTAS SERÃO FEITAS NUM BLOCO DE 5 POR VEZ
. AS PROPOSTAS DE ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO DO PROJETO CENTRAL - PELA REVITALIZAÇÃO DOS RAMAIS FERROVIÁRIOS DA BAIXADA FLUMINENSE - 1985/2015, DEVERÃO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO A MESA E ENTREGAR AO MEDIADOR PARA POSTERIOR LEITURA E APROVAÇÃO
5. UM INTERVALO AO CAFÉ E REINICIAR COM A LEITURA E DEBATE DAS PROPOSTAS ENCAMINHADAS A MESA DO CONGRESSO DE ORGANIZAÇÃO DA LUTA EM DEFESA FERROVIA
6 ENCARRAMENTO.
O TRANSPORTE DE MASSA É TREM, VLT E PRESERVAÇÃO!
ATENCIOSAMENTE,
COMISSÃO ORGANIZADORA DO 2@ CONGRESSO DE TRANSPORTE DE FERROVIÁRIO DA BAIXADA FLUMINENSE - 1985/2015


Recadastramento Biométrico - RJ



Ao consultar se está apto para fazer o recadastramento, clicando aqui, o eleitor será informado sobre o endereço de sua zona eleitoral, à qual deverá comparecer, levando os documentos necessários. O horário de funcionamento das zonas eleitorais é de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.
Os eleitores dos 17 municípios do interior que farão o recadastramento podem consultar os endereços das zonas eleitorais abaixo:


MUNICÍPIOONDE FAZERINÍCIO
DUQUE DE CAXIASCAE Duque de Caxias - Av. Brigadeiro Lima e Silva, 282 - Parque Duque24/mar
VASSOURASRua Domingos de Almeida,65, Centro25/mar
VOLTA REDONDACAE Volta Redonda - Av. Lucas Evangelista, 437 - Aterrado26/mar
SEROPÉDICAEstrada Rio São Paulo, 310, Km 41, LT 6, QD A, Sala 208 - Jardim São Jorge27/mar
TRAJANO DE MORAISAv. Castelo Branco, nº 81 - Centro30/mar
CACHOEIRAS DE MACACURua Dalmo Coelho Gomes, nº1, sala 311, prédio do Fórum - Betel31/mar
MARICÁAvenida Roberto Silveira, 524-a - ljs 02 e 03 - Flamengo06/abr
MIRACEMAAv. Deputado Luiz Fernando Linhares, 1020, 3 pavimento – Fórum - Centro06/abr
TERESÓPOLISRua Alice Quintela Maurici Regadas, 66 - Centro07/abr
CARMORua Manoel Goulart, 42 - loja 01 - Centro07/abr
SÃO FIDÉLISPraça da Justiça s/nº, Fórum Francisco Polycarpo, 2º andar - Centro09/abr
CAMPOS DOS GOYTACAZESCAE Campos dos Goytacazes - Av. Dr. Alberto Torres, 81 - Centro10/abr
RIO DAS OSTRASAvenida Guanabara, nº 3.837 – Bosque da Praia13/abr
ARRAIAL DO CABORua Marechal Floriano Peixoto, 40 – Praia dos Anjos13/abr
IGUABA GRANDEAvenida Paulino Rodrigues de Souza, 2001 – Parque Tamariz13/abr
ARARUAMARua Bento Lisboa, 65 - Centro14/abr
SAQUAREMAAv. Saquarema, nº 883 – Porto Novo14/abr


Todos os eleitores que residem em áreas atendidas por zonas eleitorais aptas a realizar o recadastramento, tanto no interior quanto na capital, também podem fazer o procedimento na Central de Atendimento ao Eleitor, na Av. Presidente Wilson, 198 - térreo, no Centro do Rio, de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.
Fonte: ASCOM - Atualizado em 25/03/2015

Agentes de saúde e técnicos de enfermagem cobram valorização de suas carreiras


Nova portaria levanta discussão sobre como atrair e valorizar os profissionais da saúde pública
Emenda Constitucional 51 determinou que os agentes comunitários de saúde devem ser selecionados por um processo seletivo diferente do concurso público porque permite exigir que esses profissionais residam nas áreas onde as equipes de saúde da família das quais farão parte atuam. A assessora da Confederação  Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), Elane Alves, comenta que de 2006 para cá avançou muito o cumprimento da legislação. Entre as regiões do país, ela destaca o Nordeste como a mais avançada. Já as regiões norte e sul ainda estão, segundo a Conacs, bem atrasadas. A Confederação denuncia também que muitos agentes ainda são contratados de forma precarizada, com terceirizações, contratos passando por Oscips e ONGs, em um claro descumprimento da emenda 51, que determina também a contratação direta pelo ente empregador - município, estado ou governo federal. De acordo com a Confederação, o estado de Goiás é um exemplo positivo nesse sentido, onde em 100% dos municípios os agentes são contratados na forma como exige a legislação. Outros estados com bons indicadores são também a Bahia, Ceará e Pernambuco. No topo dos piores estão Rio de Janeiro e São Paulo.

A Conacs acredita que o Ministério da Saúde (MS) deveria atuar para que os municípios cumpram o que determina a emenda constitucional 51, o que teria consequências diretas na boa qualidade do atendimento da ESF. Segundo Elane, ainda neste mês e por sugestão do próprio ministro da saúde, Alexandre Padilha, será reinstalado o Comitê de desprecarização do SUS, uma iniciativa para discutir como resolver esses e outros problemas de categorias que atuam no Sistema Único de Saúde.  "A Conacs vai fazer parte, e uma das pautas é justamente encontrar mecanismos via Ministério da Saúde para cobrar dos estados e municípios que ainda não cumpriram a Emenda 51", destaca.

Essa não é a única cobrança que a Conacs faz ao Ministério da Saúde. Outra é o envio urgente de um projeto de lei ao congresso que estabeleça o piso nacional e o plano de carreira dos agentes de saúde. A Câmara dos Deputados formou uma comissão especial para discutir a questão. Elane explica que há 18 projetos de lei sobre o assunto tramitando no Congresso, entretanto, como as propostas geram gastos para o governo federal, para que a decisão não seja questionada posteriormente como inconstitucional é necessário que um projeto de lei parta do Executivo. A Conacs planeja para os primeiros dias de outubro uma vigília em Brasília para pressionar o governo federal a enviar a proposta. "A ideia dessa vigília nacional é amadurecer essa proposta com pressão, com reivindicação, com o que for necessário. Queremos trabalhar para que o governo, depois de mais dois anos de diálogo, realmente encaminhe o projeto e consigamos concluir os trabalhos", diz Elane.

A diretora do Dgerts, Denise Motta, afirma que o Ministério da Saúde está debatendo a proposta da Conacs de que o piso salarial da categoria atinja até 2015 dois salários mínimos, por meio do comitê de desprecarização, que está ligado à Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS.  "Este grupo está elaborando estudos sobre o impacto da proposta de piso salarial reivindicado pela categoria. Além disso, foi pactuada a realização de uma pesquisa detalhada sobre o perfil profissional dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que está sendo elaborada pelo MS. Este estudo deverá identificar, em nível nacional, as condições de trabalho dos agentes", diz.

Demandas dos técnicos de enfermagem

O Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) afirma que a portaria 2.027, que cria carga horária diferenciada para os médicos na Estratégia de Saúde da Família, é discriminatória, por desconsiderar demandas dos outros profissionais. O secretário geral do sindicato, Ademir Luiz, critica o Ministério da Saúde por não dar um parecer favorável à reivindicação da categoria da enfermagem de uma redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, como defende o PL 2.295/2000. "O MS diz que isso representa prejuízo para a saúde da família e para o serviço móvel de urgência. Mas a redução da jornada de trabalho não teria impacto nesses serviços. Poderia inclusive ser mantida a carga horária de 40 horas especialmente na Saúde da Família, até porque existe um incentivo chamado gratificação de PSF que poderia complementar o salário de acordo com a carga horária. Ou então, poderia-se também contratar mais técnicos de enfermagem ao invés de manter apenas um em cada equipe de Saúde da Família", diz.

De acordo com Denise Motta Dau, o MS está discutindo a possibilidade da carga horária de 30 horas para os profissionais da enfermagem. Ela afirma que foi constituído um grupo de trabalho pela SGTES com representantes do setor privado, do Ministério da Saúde e dos trabalhadores, por meio de suas entidades representativas, para estudo dos impactos da redução da jornada para os serviços.


Para Ademir, há um mau dimensionamento de profissionais dentro da ESF. "O ideal, de acordo com os conselhos de enfermagem, seria a existência de dois auxiliares para cada equipe de saúde da família", propõe. Ele acredita que houve uma queda de dedicação dos profissionais ao programa pelas dificuldades de remuneração e pelo excesso de trabalho sem uma compensação. "Há também um excesso de famílias por equipe: em todas as regiões a grande maioria das equipes está com números superiores ao ideal. Há equipes trabalhando com sete mil pessoas. Isso também afasta o profissional e faz com que a qualidade do atendimento que ele irá prestar caia", acrescenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, uma equipe de saúde da família deve atender a no máximo quatro mil habitantes, sendo que a média recomendada é de três mil habitantes por equipe. O MS não respondeu, entretanto, se essas diretrizes são cumpridas hoje e qual é nacionalmente a população que em média uma equipe de Saúde da Família atende.

Segundo o Sindicato, outro grande problema dos técnicos e auxiliares de enfermagem são os baixos salários. O Satenpe afirma que no interior de Pernambuco, por exemplo, há profissionais recebendo menos de um salário mínimo. E que em apenas uma cidade do estado, Águas Claras, os trabalhadores conquistaram um bom piso salarial, no valor de mil reais. Ademir afirma que a realidade nacional salarial dos técnicos e auxiliares de enfermagem varia entre ganhar menos de um salário mínimo e um salário mínimo. Ele conta que também há um projeto de lei que estabelece o piso salarial da enfermagem tramitando no congresso. "Acreditamos que dificilmente esse PL será aprovado por causa do lobby e força desses hospitais junto aos parlamentares. São esses hospitais que muitas vezes patrocinam os cidadãos que fazem essas leis", lamenta.

A assessora da Conacs também alerta sobre as dificuldades enfrentadas pelos agentes de saúde que têm contribuído para o desgaste desses profissionais e de seu trabalho junto às comunidades onde atuam. "Os agentes nasceram praticamente junto com o SUS, em 1991, mas nunca tiveram a oportunidade de crescer. O salário deles não evoluiu, evoluíram as necessidades, as obrigações, a relevância para o sistema, mas a compensação não. Por causa disso, muitas pessoas deixaram de ser agentes e aqueles que se mantêm estão tendo que dividir o seu tempo para complementar financeiramente a sua renda", relata.  Para Elane, a implantação de um piso salarial que garanta isonomia aos profissionais é uma questão também de valorização da saúde preventiva.  "O mínimo necessário para garantir dignidade para os agentes seriam os dois salários mínimos, que reivindicamos. Isso daria um novo gás, retomaria aquele comprometimento que os agentes não deixaram de ter, mas que passaram a ter com menos intensidade pelas condições que estão sendo impostas a eles. A valorização desses profissionais é importante para que a saúde preventiva volte ao seu trilho de resgatar no Sistema Único de Saúde o investimento na saúde e não na doença", sustenta.

A diretora do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Degerts/SGTES) do Ministério da Saúde, Denise Motta Dau, aposta na regulamentação da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo presidente Lula na gestão anterior, como um instrumento na melhoria do diálogo entre os trabalhadores e a gestão do SUS.  "O Ministério do Planejamento está, hoje, coordenando o processo de elaboração da proposta de regulamentação da convenção, que representa um grande avanço nas relações de trabalho para o setor público e para o SUS. Acreditamos na negociação coletiva como uma metodologia de gestão não só para a melhoria das condições de trabalho, mas porque o trabalhador conhece a realidade do serviço e pode contribuir para a melhoria da gestão. Os espaços de diálogo são fundamentais para estabelecer propostas que atendam às necessidades dos gestores, dos trabalhadores e dos usuários", acredita.

Carga horária dos médicos é flexibilizada na Saúde da Família


Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Nova portaria levanta discussão sobre como atrair e valorizar os profissionais da saúde pública
Até muito recentemente, todos os profissionais que atuavam na equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) - médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e, no caso da equipe ampliada, também dentistas, auxiliares de consultórios e técnicos em higiene bucal - deveriam cumprir uma carga horária de 40 horas semanais. Entretanto, a portaria 2.027, do dia 25 de agosto de 2011, publicada pelo Ministério da Saúde (MS), flexibilizou a carga horária dos médicos, que agora também poderão ser contratados para trabalharem 20 ou 30 horas semanais. De acordo com o MS, a medida apenas consolida uma realidade já existente, que tem colocado médicos e gestores na ilegalidade. Com a portaria, outro debate também vem à tona: não seria o caso de se pensar em planos de carreira para os profissionais da Estratégia de Saúde da Família e do SUS, de um modo geral?

O Ministério da Saúde determina que cada equipe de saúde da família deve contar com, no mínimo, um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. A proposta, que foi implantada em 1994, é considerada pelo MS a principal estratégia para garantir a atenção básica no país. Como as ESF são organizadas por territórios, na base da atuação das equipes está justamente o vínculo com as comunidades onde atuam. O Ministério da Saúde afirma que o ideal para garantir esse vínculo é a manutenção das 40 horas semanais para todos os profissionais. Entretanto, alega que a situação existente hoje impede justamente a existência dessa relação, já que os médicos não cumprem as 40 horas semanais, o que pode significar inclusive a falta de atendimento de todos os outros profissionais vinculados à ESF. "O desejado para o conjunto dos profissionais são as 40 horas, porque permite uma relação maior com o território, um vínculo maior da equipe com a comunidade, permite que a qualquer hora que esse usuário procure a unidade básica de saúde, aquela equipe que ele conhece pelo nome, que é vinculada a ele, esteja lá para poder atendê-lo", afirma o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Heider Pinto.  Ele explica que, no entanto, a realidade levou o Ministério a modificar a regra.  "Há muito tempo existe uma queixa e uma reivindicação dos secretários municipais de saúde de que dadas as dificuldades em relação à quantidade e à distribuição dos médicos no país, muitas vezes esses municípios ficam numa situação em que ou têm uma equipe na qual todos os profissionais trabalham 40 horas, que é aquilo preconizado pela portaria anterior, e que garante o financiamento, ou não têm nenhum financiamento porque não conseguem garantir as 40 horas", diz.

Como a regra anterior era clara, exigindo que todos os profissionais trabalhassem 40 horas, se não fosse cumprida, poderia significar o descredenciamento da equipe de saúde da família pelo Ministério. Heider afirma que muitas vezes os profissionais médicos e os gestores são processados pelo não cumprimento da regra. "Entre o ideal e o real temos infelizmente uma diferença muito grande. A portaria não muda a realidade, ela reconhece a realidade. Isso acontece em parte significativa dos municípios, a ponto de não ser exceção. Essa situação tem gerado uma série de processos no tribunal de contas e gera pelo menos 300 cortes de equipes a cada mês por parte do Ministério da Saúde. Então, nós tínhamos a seguinte opção: continuar imaginando que a regra é aplicável no país inteiro e desconsiderar a realidade, deixando o problema para os profissionais que não cumprem a carga horária ou para os gestores que estão com dificuldade responderem, ou tentarmos ver qual a melhor solução para a situação real", justifica.

De acordo com a nova portaria, há algumas possibilidades de constituição das equipes de saúde da família. O documento enumera seis tipos de configurações diferentes. Em uma delas, o médico trabalharia apenas 20 horas semanais. Nas outras possibilidades há a atuação de mais de um profissional médico nas equipes ou cumprindo carga horária de 30 ou de 20 horas semanais. Ou ainda, a manutenção da situação ideal, com o cumprimento das 40 horas por apenas um profissional médico. Nos casos em que atuará mais de um médico nas equipes, podendo chegar a quatro profissionais, não há diminuição da carga horária total de atendimento à população, apenas a diversificação dos profissionais. Heider considera que, em todas as configurações, a população sai ganhando, inclusive na primeira, com o médico atendendo apenas 20 horas. "Esse formato é para aqueles lugares onde não temos profissionais e vamos ter que trabalhar com o que chamamos de equipe transitória, que não é uma equipe adequada do ponto de vista da carga horária do profissional para a quantidade de pessoas. Mas estamos percebendo que ela é melhor do que não ter nenhum profissional, como muitas vezes acontece hoje", explica, e completa. "Mas é uma equipe que precisamos corrigir. Ela traz uma vantagem do ponto de vista da política pública, que é nós passarmos a saber onde isso acontece para que possamos fazer outras medidas. Por exemplo, colocar em prática a regra do Fies [Financiamento estudantil], perdoando percentuais da dívida do médico com o Fies a cada mês que ele atue na saúde da família, para estimular os profissionais a irem para essas equipes. Assim garante-se visibilidade para o que hoje não é informado porque o gestor tem medo de perder a equipe", observa.

Em entrevista realizada por email, a diretora do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Degerts/SGTES) do Ministério da Saúde, Denise Motta Dau, defende a medida como uma política transitória. "A dificuldade de fixação de profissionais médicos no Sistema Único de Saúde e a realidade de multiplicidade de vínculos de trabalho dos médicos levou o Ministério da Saúde, de forma transitória, a editar a Portaria, pois neste momento o Ministério está debruçado no estudo e diálogo sobre estratégias para o provimento e fixação destes profissionais", observa. Ela fala sobre outra legislação - a portaria interministerial 2.087, de 1º de setembro de 2011 - publicada pelo MS e pelo Ministério da Educação, que institui o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica, que, segundo Denise, também caminha no sentido de tentar solucionar o problema. "O programa busca, a partir de incentivos, estimular a permanência de médicos, enfermeiros e odontólgos em áreas remotas e de difícil acesso. Esta estratégia está alinhada à  criação de planos de carreira multiprofissional para os trabalhadores no setor saúde, a partir das diretrizes nacionais pactuadas na Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, que é um mecanismo de valorização dos trabalhadores e que já foi identificado por pesquisas como um determinante na fixação dos profissionais de saúde", destaca.
E os outros profissionais?

Como a equipe de saúde da família é multiprofissional, para o seu bom funcionamento, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, ela precisa de todos os trabalhadores que a compõem. A Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs) discorda da mudança prevista na portaria 2.027. "A proposta inicial é a ideal: que todos os profissionais tenham uma disponibilidade de trabalho de 40 horas para a ESF. Isso faz falta, o médico tem que atender dentro da ESF e tem que fazer as visitas domiciliares também", afirma a assessora jurídica do Conacs, Elane Alves.

Para Elane, os outros profissionais da equipe da ESF estão sobrecarregados. "Os enfermeiros são os primeiros a serem sobrecarregados, os agentes de saúde são os primeiros que ouvem as queixas da população. Acho que o governo não usou a solução mais correta, foi a mais conveniente para se adequar às reivindicações dos prefeitos e secretários que estão com problema sério por não acharem profissionais médicos que têm disponibilidade de 40 horas, por questões financeiras. Essa sobrecarga já existe há muito tempo, só que todo mundo fazia vista grossa. Então, ao invés de cobrar, isso foi flexibilizado", opina.

Já Heider Pinto acredita que a nova portaria traz também vantagens para os outros profissionais que atuam na ESF e não apenas para os médicos. A primeira delas é, segundo ele, a própria garantia de financiamento, porque pela portaria anterior, a equipe toda poderia deixar de existir caso não se garantisse a presença do médico. A segunda, de acordo com o diretor, é a solução do problema da sobrecarga, com exceção da equipe que funcionará com o médico trabalhando apenas 20 horas. "Todas as possibilidades trazidas pela portaria, com exceção da equipe transitória, aumentam a quantidade de carga horária médica para a mesma população, não há nessas possibilidades a dificuldade de reduzir a quantidade de horas sobrecarregando os outros profissionais. A única situação que sobrecarrega é a situação da equipe transitória porque ao contrário de se ter 40 horas, se tem 20. Mas não é a portaria que sobrecarrega, hoje já acontece isso", argumenta.

Elane diz não acreditar que a medida vá garantir que a saúde da família chegue até áreas mais remotas, como anunciou o ministério. "Se fosse assim, teria que flexibilizar a carga horária de todos os profissionais. O agente na verdade tem disponibilidade de tempo integral para a sua comunidade, porque o médico e o enfermeiro vão embora para a sua casa e os agentes permanecem na comunidade", completa.

Plano de carreiras

Para o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Permambuco (Satenpe), uma solução para o problema do não cumprimento da carga horária na ESF seria a criação de um plano de carreira único para todos os profissionais do SUS. "Lutamos pela carreira única para todos os trabalhadores do SUS, discutida com todas as entidades representativas de classe. Nós pensamos que a carreira não precisa estabelecer uma carga horária única para todos os profissionais e nem benefícios iguais, existem as questões que são comuns a todos e há particularidades em cada profissão também. Se a categoria tiver carga horária  e piso salarial definido em lei, será preciso respeitar essas determinações", define o secretário geral do Sindicato, Ademir Luiz. Ele completa que os profissionais devem ser responsabilizados no plano de carreiras a cumprir suas funções. "Por isso, hoje há profissionais que fazem o que querem, porque não existe uma carreira única e não existe uma responsabilidade sanitária", critica. Ademir aposta que uma carreira SUS inclusive ajudaria a atrair profissionais para os lugares em que há carência.

Heider Pinto concorda que um plano de carreiras pode auxiliar na interiorização e fixação dos profissionais, inclusive na Saúde da Família. Entretanto, discorda da proposta de que seja uma carreira única nacional. "A situação dos vários estados do Brasil é muito diferente, assim como dos municípios, o que faz com que o início de uma carreira no Amazonas seja muito diferente do início de uma carreira em Belo Horizonte, tanto em termos de remuneração necessária para se ter o profissional, quanto em termos de que elementos se levará em consideração para ser feita a progressão da carreira. Uma carreira genérica teria pouco impacto na melhoria do trabalho prestado", opina.  Outro motivo para a não criação de uma carreira, para o diretor, é o esforço realizado de municipalização e descentralização do SUS.  "Ter um profissional vinculado a uma carreira federal traz a recentralização de um trabalhador que hoje é um trabalhador municipal. E é muito importante essa relação da carreira municipal com as especificidades dos municípios e com a possibilidade de o gestor do sistema naquele lugar ser o empregador do trabalhador", completa.

Heider defende a existência de carreiras regionais. "Carreiras regionais dão mais conta da diversidade do país. Necessariamente os governos estaduais e federal têm que apoiar essas carreiras, mas não criá-las. Assim, juntamos os municípios, com carreiras intermunicipais, e mantemos o caráter municipal de gestão do sistema, inclusive da força de trabalho, mas possibilitando que em algumas regiões com características semelhantes e específicas o trabalhador possa fazer um concurso e ir mudando de município ao longo da vida e na progressão da carreira", sugere.

De acordo com Denise Motta, o Degerts aposta na criação de planos de carreira multiprofissionais, a partir das diretrizes pactuadas na Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS. "Este fomento passa pelo incentivo à criação de novos espaços de diálogo e negociação em âmbito municipal, regional e estadual, e também pelo apoio técnico e financeiro aos entes federados para que o plano se concretize. O protocolo que estabelece as diretrizes para a elaboração de planos de carreira multiprofissional baseia-se na equidade de oportunidades de desenvolvimento profissional, com um sistema de educação permanente como forma de melhoria da qualidade do atendimento. A carreira é entendida como um instrumento de gestão que integra a política de gestão do trabalho ao planejamento e desenvolvimento organizacional", explica.

Para a diretora, a existência de planos de carreira é um mecanismo eficiente para fixar os trabalhadores e melhorar a qualidade do atendimento. Para resolver o problema da ESF, Denise diz que o Degerts aposta no plano de carreira multiprofissional. "O plano de carreira multiprofissional articula dimensões da formação, da melhoria das condições de trabalho ao longo da vida profissional, portanto, valoriza o  trabalhador, confere maior estabilidade para o desenvolvimento profissional, ao mesmo tempo que também lhe traz mais segurança e tranquilidade emocional, tão necessária para o cuidado nos serviços de saúde", defende.