quarta-feira, 1 de abril de 2015

Meninas de 10 e 12 anos saem para ir à escola e somem na Baixada Fluminense

As duas meninas saíram de casa juntas para irem à escola
As duas meninas saíram de casa juntas para irem à escola Foto: Álbum de família

Adriely, de blusa vermelha, e Ana Beatriz Foto: Álbum de família
Ana Carolina Torres
Tamanho do texto A A A
Duas meninas, moradoras do bairro Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, desapareceram nesta terça-feira após saírem de casa para ir à escola. Ana Beatriz Alcântara da Silva Matos, de 10 anos, e Adriely Pereira Torres, de 12, saíram por volta das 7h30m, vestindo uniforme da Escola Municipal Unidade Integrada do Primeiro Grau. Cerca de uma hora e meia depois, as famílias receberam telefonemas da direção da escola, perguntando o motivo de as garotas terem faltado.
— Nos contaram que as meninas foram vistas com um aluno do oitavo ano, que seria o namorado da Adriely. Estamos desesperados, mas tem muita gente ajudando na busca — disse a mãe de Ana Beatriz, Ana Cláudia Alcântara, de 26 anos.
Segundo o padrato de Ana, o chef de cozinha André Luís Cardoso, de 42 anos, a menina é precoce e, por isso, foi proibida de entrar em redes sociais:
- Ela não tem nem a senha do Facebook dela. Achamos melhor tirar. Ela está crescendo, é uma menina bonita.
André explicou que a medida foi preventiva. De acordo com o chef de cozinha, Ana nunca se envolveu em confusões nem fugiu de casa.
- Não houve briga, não houve discussão. Nada. Não sumiu roupa em casa nem dinheiro. Estava tudo transcorrendo normalmente até que isso aconteceu. Eu peço para que, se ela estiver escondida em algum lugar, volte para casa. Estamos aqui, de braços abertos, esperando. Nós só queremos conversar - disse ele.
Já a prima de Adriely, a balconista Rosana Torres da Costa, de 23 anos, disse que também não houve problemas familiares envolvendo a menina. Ela também teve a conta do Facebook confiscada e tinha uma educação rígida em casa.
Ana Cláudia, mãe de Ana Beatriz, e Aline Avelino, tia
Ana Cláudia, mãe de Ana Beatriz, e Aline Avelino, tia Foto: Maze Mixo / Agência O Globo
- Era da escola para casa e de casa para a escola. Tiramos até o celular dela. A gente sempre teve medo de alguma coisa ruim acontecer - disse Rosana.
Os parentes de Adriely já ouviram amiguinhos dela e de Ana, mas nenhum deles sabe o que pode ter acontecido. A única informação que a prima acha ser consistente é em relação ao homem com quem as duas teriam sido vistas:
- Tem vários informes de que elas foram vistas aqui e acolá. Parecem boatos. Mas mais de uma pessoas já falou desse homem. Estamos vasculhando o Facebook dela para ver se tem alguma referência a alguém com essas características lá. Temos muita fé em Deus de que tudo vai terminar bem.
As duas famílias registraram os desaparecimentos na 64ª DP (São João de Meriti).
Ana Cláudia, mãe de Ana Beatriz
Ana Cláudia, mãe de Ana Beatriz Foto: Maze Mixo / Agência O Globo

CRUZ VERMELHA BRASILEIRA - RJ COMEMORA NOVE ANOS



O presidente da Cruz Vermelha Brasileira de Magé, Lúcio Afonso, acompanhado dos diretores Henrique Florêncio, Jorge Lira e Paulo Redator marcaram presença na festa de comemoração dos nove anos de fundação da Cruz Vermelha Brasileira - RJ. A festa foi realizada no dia 10 de março, na sede da entidade na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio. Também estiveram lá, várias personalidades dos poderes legislativo, executivo, judiciário, forças armadas e classes empresariais, além de inúmeros representantes da Cruz Vermelha Brasileira de vários municípios do estado.
O presidente Luiz Alberto ficou emocionado e chegou a lhe faltar palavra, quando foi surpreendido por sua equipe, que lhe presentou com um quadro de sua foto na parede do auditório, e palavras de carinho e admiração. Luiz Alberto agradeceu a todos pela presença e destacou o apoio que tem recebido das autoridades e da sociedade. Ele expôs um vídeo que mostra a trajetória da Cruz Vermelha em todos os momentos, dos mais brandos aos mais difíceis. 


O presidente da CVB estadual ainda ofereceu um coquetel a todos os presentes, e fez distribuição de mil mudas de pau brasil, para ações de reflorestamento. A distribuição das mudas é um projeto da entidade, com parcerias e previsão de alcançar a marca de um milhão de mudas.

Seminário ESGOTO TRATADO É ÁGUA LIMPA E SAÚDE-


Imagem inline 1

 Objetivos do Seminário

Apresentar a realidade do esgotamento sanitário no município, identificando características como: concentração urbana, hidrologia, geografia, solo, indicadores de saneamento por tipo e de saúde por distrito;
• Apresentar Estudos de Caso de tratamentos de esgoto que possam ser ampliados para as áreas atualmente excluídas no PSAM de Magé, analisando o impacto gerado na qualidade da água de vida com a aplicação das tecnologias adotadas;
• Criar um PACTO pelo saneamento, visando a formulação de propostas de modelos alternativos de saneamento ambiental, eixo água e esgoto, que possam complementar a Política de Saneamento doe Magé. 


A AGENDA 21 MAGÉ COLABORANDO PARA A MELHORIA DO NOSSO MUNICÍPIO. INSCREVA-SE JÁ :     http://xpyarzvqkz.formstack.com/forms/insc_seminario       Vagas limitadas



Reunião Ordinaria do Conselho Municipal de Saude do municipio de Mage-RJ


Conselho Municipal de Saúde de Magé CMS-Magé



                                            O Conselho Municipal de Saúde convoca todos os membros titulares e suplentes para nos reunirmos no dia 06 de Abril de 2015 ás 14:00 hs na sede do Conselho Municipal de Saúde para deliberarmos sobre a seguinte ordem do dia 1. Reiteração das solicitações feita pelo Conselho Municipal de Saúde e Assuntos Gerais 
 

Obrigado e conto com a presença de todos.
 
 
André Gonçalves da Silva
Secretário Executivo do Conselho Municipal de Saúde

segunda-feira, 30 de março de 2015

40% das reservas hídricas do mundo podem encolher até 2030, diz ONU


Relatório divulgado coloca Brasil entre países com mais estresse ambiental.
Nações Unidas celebram Dia Mundial da Água neste fim de semana.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
as nesta sexta-feira (20) afirma que, se nada for feito, as reservas hídricas do mundo podem encolher 40% até 2030 e, por isso, é preciso melhorar a gestão deste recurso para garantir o abastecimento da população mundial.

O documento, elaborado pela agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura, a Unesco, aponta ainda que 748 milhões de pessoas no planeta não têm acesso a fontes de água potável.
Outra conclusão é que o Brasil está entre os países que mais registraram estresse ambiental após alterar o curso natural de rios. As mudanças nos fluxos naturais, segundo a análise feita entre o período de 1981 e 2010, mas que foi concluída em 2014, foram feitas para a construção de represas ou usinas hidrelétricas.
Entre as consequências dos desvios estão uma maior degradação dos ecossistemas, com aumento do número de espécies invasoras, além do risco de assoreamento.
Os autores do texto cobram do governo brasileiro e das demais nações da América Latina que priorizem a gestão da água para reduzir a poluição, principalmente em áreas urbanas, e evitar conflitos entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos naturais. Segundo a ONU, o gerenciamento dos mananciais deve ser vetor para o desenvolvimento sócio-econômico e redução da pobreza.
Aquíferos ameaçados
Mapa estresse ambiental (Foto: G1)
De acordo com o documento, 20% dos aquíferos mundiais já são explorados excessivamente, o que pode gerar graves consequências como a erosão do solo e a invasão de água salgada nesses reservatórios.
Os cientistas preveem ainda que em 2050, a agricultura e a indústria de alimentos vão precisar aumentar em 400% sua demanda por água para aumentar a produção.
Angela Ortigara, doutora em engenharia ambiental e integrante da Unesco na Itália, disse ao G1que o foco do relatório é dar subsídios aos países para o enfrentamento da crise hídrica.
Segundo ela, a falta de acesso à água potável já melhorou muito – de 1990 até agora, 2,3 bilhões de pessoas deixaram de acessar recursos contaminados. No entanto, o número apresentado no relatório deste ano ainda é alto.
ONU (Foto: G1)
Para melhorar a situação, o relatório apresenta quatro sugestões aos países:

- É preciso conhecer seus recursos hídricos, melhorar o monitoramento para saber de onde vem a água, qual é a sua qualidade e como realizar uma distrubuição melhor;
- Definir estratégias para o futuro, com a previsão de cenários em torno da distribuição;
- Integrar as decisões dos setores de energia, agricultura e recursos hídricos para que as ações atendam a todas as áreas e sejam feitas de forma sustentável;
- promover a boa governança: as decisões em torno da água precisam ser transparentes e devem ter a participação da sociedade civil, para que a população se sinta obrigada a colaborar para atingir a sustentabilidade.
Tais medidas podem, por exemplo, ajudar o Brasil a resolver o atual problema de desabastecimento que atinge várias regiões metropolitanas do país.
A ausência de chuvas ao longo de 2014 baixou o nível de reservatórios importantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que tiveram que implantar políticas restritivas de acesso a água, como racionamento ou aplicação de multa para quem gasta mais recursos hídricos.
Risco de escassez maior
Ary Mergulhão, coordenador de ciências naturais da Unesco no Brasil, explica que as políticas voltadas à água em grande parte do mundo ainda estão em formação, já que o tema “está em constante mutação e desafia a criatividade e o poder de gestão dos governos”.
“Alguns países que acreditavam que tinham muita água enfrentam atualmente problemas de escassez, má distribuição e má preservação. A consciência [dos governos] atualmente está mais crítica que antes, mas precisamos trabalhar mais”, explicou.
Cidade ao lado de açude que abastece Fortaleza sofre com falta d'água (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)Cidades da região Nordeste também sofrem com a falta d'água (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)

ONG da família Grael não vai mais despoluir a Baía de Guanabara

Instituto foi contratado em regime de urgência e sem licitação pelo governo. 
Torben Grael diz que entidade avaliou risco institucional para assumir projeto.



A Organização Não Governamental Rumo Náutico desistiu de assumir o projeto que vai retirar lixo da Baía de Guanabara. Eles foram contratados, em regime de urgência, sem licitação, na semana passada pelo secretaria de Meio Ambiente do Rio, após uma negociação que durou 40 dias, conforme mostrou o RJTV nesta segunda-feira (30).
O campeão olímpico Torben Grael, que preside o instituto da família, disse que a decisão foi tomada por unanimidade pelo conselho da entidade. Segundo ele, a avalição é que haveria risco institucional grande a ser assumido. O secretário de Meio Ambiente André Correa, disse que ficou surpreso com a decisão. Ele anunciou que vai encaminhar uma licitação ao Tribunal de Contas do Estado.
Na quarta-feira(25), o secretário chegou a fazer o anúncio das mudanças aos representantes do Comitê Organizador dos Jogos e da Confederação Brasileira de Vela. A secretaria tinha decidido contratar o projeto por R$ 20 milhões. Na primeira etapa, seriam instaladas ecobarreiras mais resistentes no Canal do Cunha, e na saída dos rios Meriti, Bomba e Imboaçu, considerados pontos críticos do lixo que flutua para as águas da baía.
Mesmo sem participar oficialmente do projeto, Torben Grael se colocou à disposição para ajudar ao governo. Corrêa disse que conta com o apoio da família para ao evento teste da vela, em agosto na Baía de Guanabara.

Beltrame decreta 'fim do início da UPP' e quer instalar bases definitivas no Rio


Beltrame afirmou que UPPs reduziram índices de criminalidade (Foto: Gabriel Barreira/ TV Globo)Beltrame afirmou que UPPs reduziram índices de criminalidade (Foto: Gabriel Barreira/ TV Globo)

Com os frequentes ataques às bases de UPPs, várias delas improvisadas em contêiners, o secretário de segurança pública José Mariano Beltrame admitiu nesta segunda-feira (30) a necessidade de ajustes e ressaltou a importância de instalar bases definitivas nestes locais. O secretário, porém, nega que haja recuo no programa.
Beltrame disse que as unidades vivem um "novo momento", que seria o "fim do início da UPP". Ele ressaltou a necessidade de novos equipamentos, desde bases de unidades mais sólidas a armas não letais. Em comunidades mais perigosas, ele não descarta a instalação de grupamentos de operações especiais, com direito a incursões aéreas.
A declaração foi dada após cerimônia na troca de comando do Comando Militar do Leste (CML), no Centro do Rio. Beltrame defendeu que as UPPs "reduziram índices históricos de criminalidade". "Agora o que tem que ser feito é transmitir solidez. Isto não foi feito antes porque o Rio estava abandonado", disse.
Troca de comando no CML
Em cerimônia na manhã desta segunda-feira (30) o general Fernando Azevedo e Lima assumiu o cargo de comandante do Comando Militar do Leste (CML), em substituição a Francisco Carlos Modesto. O novo ocupante era, até então, presidente na Autoridade Pública Olímpica (APO) e tem como desafio a segurança dos Jogos Olímpicos de 2016.