quinta-feira, 26 de março de 2015

URGENTE DO TREM : MARCAÇÃO REUNIÃO DIRETORIA SUPERVIA/ODEBRECHT E MEMBROS DO PROJETO CENTRAL

Vimos através deste solicitar urgentemente uma Reunião da Diretoria da Supervia/Odebrecht e membros da Coordenação do Movimento do Projeto Central, indicativamente propomos que seja numa segunda feira e/ou sexta feira, qualquer horário, na Estação Ferroviária de Saracuruna, na Sala Administrativa. Essa reunião será pautada nos seguintes assuntos, abaixo:
1. Convite a participação no 2@ Congresso Regional de Transporte Ferroviário da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, 25 de abril de 2-15 - sábado, em Magé.

2. Recuperação da malha ferroviária dos trens metrpolitanos, obras: Estação de São Bneto, Saracuruna, Piabetá, Imbarie, Santa Dalila, Santa Guilhermina e Citrolandia.

3. Construção da segunda linha ferroviária entre Gramacho e Saracuruna, a verba foi liberada pelo Bndes e Ministério dos Transportes em 2014.

4. Melhoria da Grade Horária no Ramal de Guapimirim, conforme acertado em novembro de 2014.

5. Projeto de revitalização do Ramal de Honorio Gurgel para Deodoro, abrir o dialogo com a sociadade civil organizada, existe estudos de viabilidade técnica.

6. A Presidencia e Diretoria da Supervia/Odebrecht, dentro da sua politica de expansão e revitalização ferroviaria dos trechos: Magé - Itaborai - Rio Bonito; Guia de Pacobaiba - Bongaba - Piabetá; Santa Cruz - Mangaratiba; Japeri - Paracambi - Barra do Pirai "Projeto Barrinha", quais são os encaminhamentos e perspectivas.

7. A implantação do modal vlt nos Ramais de Vila Inhomirim e Guapimirim em 2015.

Desde já os nossos sinceros agradecimentos.

O transporte de massa é trem, vlt e preservação.

Cordialmente,

Luiz Mário Macaco, Jorge Gonzaga Azulão, Júlio César Cirillo, Valmir Lemos Indio, Messias Ferreira, Betinho Fares, José Rosário,Jose Clemente,  Ana Candido, Henrique Florencio de Jesus. membros da Coordenação do Movimento do Projeto Central - Pela Revitalização dos Ramais Ferroviários da Região Metropolitana do Rio de Janeiro - !985/2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Fiocruz atua no combate à tuberculose no Brasil


Redução em 95% o número de mortes e em 90% a taxa de incidência da tuberculose até 2035. As duas metas ousadas, aprovadas em maio de 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte de uma nova estratégia global de combate à tuberculose, já encontram resposta positiva no Brasil com o desenvolvimento de um programa integrado de pesquisa, ensino e desenvolvimento tecnológico em tuberculose e a promessa cada vez mais real de novos medicamentos, que tornarão o tratamento mais rápido e eficiente.
Nos últimos dez anos, o Brasil teve uma redução de 12,5% de novos casos de tuberculose registrados, passando de 77.694, em 2004, para 67.966 em 2014. Os dados preliminares de 2014 foram divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira (23/3), em sessão solene pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado em 24 de março. Na ocasião, Chioro destacou que o país já atingiu as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose, três anos antes do previsto e afirmou o compromisso do Ministério com a nova estratégia global da OMS.
Apesar dos avanços observados no controle da tuberculose (TB), estima-se que, somente em 2013, tenha havido 9 milhões de novos casos e 1,5 milhão de mortes em todo o mundo. No Brasil, a tuberculose ainda é a quarta causa de mortes por doenças infecciosas e a primeira quando se trata de pacientes infectados pelo vírus HIV.

“O sucesso da resposta do país e os desafios que ainda teremos que responder só terão êxito se tivermos a capacidade de constituir uma ampla aliança em torno de ações concretas de vários setores, não apenas os gestores e trabalhadores da saúde, mas também de atores de outras áreas da sociedade que se associam no enfrentamento da tuberculose”, avaliou o ministro durante a solenidade.
Essa resposta vem com a criação, pela Fiocruz, do Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico em Tuberculose e Outras Micobacterioses (Fio-TB), iniciativa que pretende construir uma ampla rede para o combate à doença. Segundo o secretário-executivo do Programa, Miguel Hijjar, o FioTB é uma “resposta institucional da Fiocruz à necessidade de organização de uma rede formada por suas diversas unidades técnico-científicas e parceiros externos para possibilitar a otimização e priorização dos recursos, tendo como foco o desenvolvimento de novos conhecimentos, evidências científicas e tecnologias inovadoras, adequação de tecnologias existentes e treinamento de recursos humanos, para que possamos contribuir efetivamente para o controle desta doença no país e, eventualmente, em outras regiões endêmicas do mundo”.
O Fio-TB prevê atuação da Fiocruz em todas as frentes de combate à doença: prevenção, diagnóstico, tratamento, formação de recursos humanos e mobilização social. Na área de diagnóstico, a meta do Programa é ousada: obter autonomia nacional para diagnósticos de tuberculose ativa e latente. Para prevenção, ganha destaque a busca pelo desenvolvimento de novas vacinas e, na formação de recursos, há previsão de novos cursos de pós-graduação lato e stricto senso.
“Serão realizadas oficinas de trabalho, com participação de especialistas nacionais e internacionais, em abril deste ano para definição de projetos prioritários. A partir dessa definição, a proposta é estabelecer, num primeiro momento, uma rede interna na Fiocruz e, conforme a demanda desses projetos prioritários, buscaremos também parcerias internacionais”, explicou Hijjar.
Há muitos anos, um dos grandes desafios no combate à doença tem sido a adesão ao tratamento. Atualmente, o tratamento envolve um custo elevado e a administração de vários medicamentos por um período longo de tempo, que pode variar de seis meses a dois anos. Esta é mais uma frente em que a Fiocruz participa ativamente. Desde 2010, a Fundação é uma das instituições-membro da Aliança Global de Desenvolvimento de Drogas para Tuberculose – Aliança TB (Global Alliance for TB Drug Development – TB Alliance, em inglês), organização internacional sem fins lucrativos com sede em Nova York, que busca curas mais eficientes, rápidas e acessíveis para a doença. Em 2013, o diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel, foi eleito e nomeado presidente do Conselho de Diretores da TB Alliance.

Este ano, o Relatório Anual da TB Alliance traz notícias animadoras: a organização mostra enormes avanços na busca por um tratamento simples, de baixo custo e rápido. Um dos maiores avanços, segundo o relatório, trata-se do lançamento de dois ensaios. Um deles ocorreu ainda em 2014 e consiste na fase 3 de um ensaio clínico, envolvendo 50 localidades em 15 países. Esta fase testa um regime terapêutico com uma nova droga que, em combinação com outras duas já existentes, tem se mostrado eficiente para encurtar o tratamento de pacientes com TB ativa, sensíveis às drogas e com TB multirresistente. Este é o primeiro ensaio a testar um regime terapêutico simples e capaz de tratar tanto pacientes sensíveis às drogas, como aqueles portadores de TB multirresistente.
Outro ensaio foi lançado este ano, utilizando duas novas drogas para um regime terapêutico com potencial de encurtar ainda mais o tratamento da doença para um número ainda maior de pacientes. Além disso, a TB Alliance já está preparando um estudo, chamado NiX-TB, que irá testar três novas drogas para as quais não haverá qualquer resistência, ou seja, um passo definitivo ao encontro de um regime terapêutico que ofereça uma cura rápida, de baixo custo e eficiente para qualquer paciente com TB ativa.
Tuberculose está entre as dez principais causas de mortalidade infantil -Uma novidade que também promete revolucionar o tratamento da doença está relacionada às crianças portadoras de tuberculose. Segundo os diretores da TB Alliance, ainda este ano será lançado o primeiro tratamento voltado especialmente para as crianças, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde.
A vacina conhecida como BCG, descoberta na década de 1920, é responsável hoje pela imunização de quase a totalidade das crianças nascidas no mundo em desenvolvimento. No entanto, a tuberculose ainda está entre as dez doenças que mais matam crianças. Mais de 550 mil crianças sofrem da doença e, a cada ano, morrem 74 mil. Atualmente, não existem doses formuladas especialmente para as crianças. O tratamento infantil consiste no uso de drogas para adultos que devem ser divididas ou esmagadas para compor um regime terapêutico infantil.
Leia na íntegra o Relatório Anual da TB Alliance.
Fonte: Pamela Lang/ Fiocruz

Dengue e chikungunya são temas de encontro realizado no Rio de Janeiro


Crédito: Blog da Saúde/DivulgaçãoCrédito: Blog da Saúde/DivulgaçãoO Ministério da Saúde tem fortalecido as atividades de aprimoramento das ações contra dengue e chikungunya no Brasil. Entre as medidas adotadas está a promoção de atividades de acompanhamento da situação epidemiológica junto aos estados e municípios. O Rio de Janeiro recebe, nesta terça e quarta-feira (24 e 25), a Reunião Macrorregional Sudeste, Sul e Centro-Oeste, sobre dengue e chikungunya. O encontro reunirá representantes, gestores e técnicos, das secretarias estaduais e municipais de saúde das regiões.
As reuniões Macrorregionais são estratégicas para o planejamento e fortalecimento das ações de combate à dengue. Além dos estados, participam representantes de municípios com mais de 100 mil habitantes. A ideia é promover o debate a respeito da situação epidemiológica da dengue e da febre chikungunya no Brasil, aspectos clínicos, de vigilância e de diagnóstico das doenças, além dos desafios e perspectivas da vigilância epidemiológica. Nos dias 31 de março e 1º de abril, será a vez de representantes dos estados e municípios das regiões Norte e Nordeste do país participarem do debate.
De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, a reunião faz parte de uma estratégia de mobilização para fortalecimento das ações contra dengue e chikungunya. Dentre as medidas que devem ser reforçadas está a aplicação do plano de contingência. “Um bom plano de contingencia tem que ter componentes voltados para o enfrentamento da dengue, o que envolve o combate ao vetor, reforço na comunicação e mobilização social, vigilância epidemiológica, investigação oportuna de óbitos e assistência para garantir diagnóstico precoce e tratamento oportuno do paciente com dengue”, orientou.
A assistência prestada aos pacientes com dengue e chikungunya também estará na pauta do encontro, uma vez que o manejo adequado do paciente impacta na redução dos casos graves e óbitos. O Ministério da Saúde possui diversas publicações sobre o tema que tem por objetivo auxiliar os profissionais de saúde no atendimento adequado dos pacientes com dengue e chikungunya.
Até 7 de março, foram notificados 224,1 mil casos de dengue no país. O aumento é de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos. Na comparação com 2013, houve redução de 47%, ano em que foi registrado 425,1 mil casos da doença. Embora tenha ocorrido aumento de casos na comparação do período, o número de óbitos caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52, neste ano. Também houve redução de 9,7% nos registros de casos graves. Em 2015, foram confirmados 102 casos de dengue grave, contra 113 em 2014. O Ministério registrou 913 casos confirmados de dengue com sinais de alarme.
Chikungunya - O Ministério da Saúde registrou 1.049 casos autóctones confirmados de febre chikungunya, até 7 de março, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá. Em 2014, foram confirmados 2.773 casos autóctones da doença, ou seja, de pessoas sem registro de viagem para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Ilhas do Caribe. Os casos foram registrados nos estados do Amapá, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima. Entre 2014 e 2015, foram confirmados 100 casos importados da doença, de pessoas que viajaram para estes países.
LIRAa - O novo mapa da dengue mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado no dia 12 de março, revela ainda que outras 627 cidades apresentam índice satisfatório. No total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014. No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.
O LIRAa é um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya. O levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito e proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água. A região Nordeste concentra a maioria dos municípios com índices de risco de epidemia de dengue (171); seguido do Sudeste (54); Sul (52); Norte (46); e Centro-Oeste (17).
Campanha – Desde novembro de 2014, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais de saúde veiculam a campanha de combate à dengue e ao chinkungunya, que tem como slogan “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. Nela são divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores das doenças e alertar sobre a gravidade das enfermidades. O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas de prevenção, entre elas: manter as caixas d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados; colocar as garrafas com a boca para baixo; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; manter a lixeira fechada; colocar areia nos pratos das plantas, entre outras.
Para qualificar as ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya, o que inclui a contratação de agentes de vigilância, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Deste total, R$ 121,8 milhões foram para as secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais. O valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de R$ 1,25 bilhão.

Fonte: Carlos Américo / Agência Saúde
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Prefeitura lança projeto para recuperar nascentes dos rios de Magé



Plantio de Arvores site2As crianças da rede municipal de ensino de Magé estão participando do projeto de recuperação das nascentes dos rios da cidade. Na última sexta-feira (20), os alunos da Creche Municipalizada Professora Ophélia R. Martins ajudaram a plantar 30 mudas de árvores em torno da Biquinha do Partido, em Suruí. O resgate da mata ciliar é fundamental para preservar a fonte de água.
"As raízes das plantas típicas da região de mata atlântica ajudam a água infiltrar no solo com mais facilidade. Mas, é preciso tomar cuidado para não plantar espécies que ajudam a secar a terra como a bananeira, o bambu, o eucalipto, o limoeiro, a laranjeira e a goiabeira", alerta Cida Resende, diretora de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Magé.
Além do trabalho de plantio da mata ciliar, os técnicos ambientais também monitoram se existem espécies nocivas em volta das nascentes para serem retiradas. As árvores que ajudam a preservar a água são: a aroeira, a sapucaia, o angico, o pau-brasil e os ipês. "Se recuperarmos todas as nascentes do município, nós ajudaremos a amenizar o problema de abastecimento hídrico na região", acredita Cida.
Segundo a diretora de Meio Ambiente, Magé possui centenas de nascentes em seu território. O projeto de recuperação delas também engloba o cadastramento das mesmas. Quem descobrir uma nascente nova pode avisar a secretaria pelo telefone 2647-1214. A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e da equipe de paisagismo da prefeitura, que fornece as mudas. Confira o vídeo de Cida falando sobre o evento.
A Prefeitura de Magé executa outros projetos de Educação Ambiental. "Nós temos o Vide Verde Compostagem, o Cata Sonhos - Seu Lixo Nosso Sonho, o Grande Rio Reciclagem Ambiental, que faz a coleta seletiva em diversos pontos da cidade, fora o atendimento agendado de Educação Ambiental nas igrejas, nos CRAS, escolas e creches do munícipio", acrescenta Roseli Coelho, coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Também participaram do evento de lançamento do Projeto de Recuperação das Nascentes, que abriu as comemorações do Dia Mundial da Água (comemorado no dia 22 de março), o subsecretário de Meio Ambiente de Magé, José Renato Ascar, o assessor do Meio Ambiente, Paulo Furtado, e os técnicos do Meio Ambiente, Thiago Daudt e Daniele Melo.

Reunião etinerante da Comamea



Neste sabado dia 21 de março de 2015, foi realizada mais uma reunião etinerante  da Federação de Associação de Moradores Comamea,  esta reunião aconteceu na associação de moradores de Pau Grande, onde assuntos importantes foram abordados. presentes representantes  de entidades sociais do municipo de Mage.










a proxima será na associação de Moradores  São Sebastião na rua Guarani.


Policia Militar proporciona o direito de ir e vir do cidadão mageense.


34° BPMRJ  proporciona segurança aos  mageenses com nova forma de trabalhar. Com patrulhamento ostensivo nos bairros  e periferias  da cidade, dando segurança em nossas fronteiras   com ampla harmonia  dos batalhões  de municipios vizinhos, Itaborai, Duque de Caxias  e Petropolis, com tudo isso ganha  a nossa população que fica mais protegida. Nos centros de todos os distritos  a policia trabalha  em dupla, sempre atenciosos,  prestativos  e embuidos de grande responsábilidade em sua função.
parabéns ao Cmt cel Araujo  e a toda  a sua equipe  de trabalho




      Ao cidadão mageense, representante  de bairro, representante  de instituição social ou religiosa que venham  a participar das reuniões do conselho comunitário, onde poderá exercer  a sua  cidadania em prol da segurança do nosso municipio.
calendario anual das reuniões ordinária do conselho comunitario de segurança  
local 34º BPM as reuniões sempre  a s 09;30 a 12;00 horas
10 de março , 14 de abril, 12 maio, 09 de junho, 14 de julho, 11 de agosto , 08 de setembro, 13 de outubro, 10 de novembro  e 08 de dezembro

Henrique Florencio de Jesus - diretor comunicação da Federação Comamea

segunda-feira, 23 de março de 2015

Itaú abre inscrições para programa que financia projetos ambientais


O Itaú Unibanco acaba de lançar o edital da edição 2015 do Programa Ecomudança, que apoia ONGs e empresas de pequeno e médio porte na implantação de projetos ambientais. O valor destinado a esta edição é de R$ 785 mil, através de doações e financiamentos.  As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 20 de abril pelo site.
 A iniciativa contempla projetos que contribuem com a redução de gases do efeito estufa e do consumo de água. “Os projetos inscritos são avaliados por sua capacidade de redução de emissão gases de efeito estufa, eficiência em usos de recursos, como redução do consumo de água, replicação de tecnologias limpas e geração de outros impactos socioambientais positivos. Acreditamos que ao direcionar recursos para iniciativas que contribuam com a melhoria das questões sociais e ambientais do nosso país estamos ajudando as pessoas a mudarem o mundo para melhor”, afirma Denise Hills, superintendente de Sustentabilidade do Itaú Unibanco.


O Ecomudança foi criado em 2009 e tem como objetivo transformar os investimentos dos clientes da instituição em benefícios para a sociedade. A verba do programa é proveniente dos fundos de renda fixa Itaú Ecomudança, que destinam 30% da taxa de administração para esta iniciativa. Desde seu lançamento, já foram repassados quase R$ 3,7 milhões pela iniciativa, beneficiando 24 entidades de 14 estados brasileiros. Os projetos favorecidos geraram uma redução de 8.500 tCO2e e possuem um potencial de redução ao longo de dez anos de cerca de 40 mil tCO2e. Além disso, geram mais de 3.500 MWh de energia limpa e destinam corretamente cerca de mil toneladas de resíduos.
Somente no ano passado, cerca de 200 projetos, das mais diversas regiões do Brasil, foram inscritos no programa. Clique aqui para saber mais sobre o edital do Programa Ecomudança 2015 e o processo de inscrição.

Rodovias transportam 3 vezes mais cargas que ferrovias, mas custo é 6 vezes maior

Sabemos disso há muito tempo e, até para um leigo, a conclusão óbvia e inevitável é: precisamos de mais ferrovias.

Contudo, a matéria abaixo não mostra o lado nebuloso (para não dizer IMORAL) dessa novela logística:  apesar da adição de  913,7 km de trilhos na malha nacional nos últimos quatro anos, cerca de 4.000 mil km - ou seja, metade da antiga malha da Leopoldina e da Rede Mineira de Viação nos estados de Minas, Rio de Janeiro e Bahia -  serão erradicados com aval do Governo Federal baseado na nefasta Resolução 4.131/2013 ANTT,  um crime de lesa pátria, sob a alegação de inviabilidade econômica pelo OPERADOR (a tal FCA da Vale) nesses trechos que  - acredite - FALTA CARGA, dizem!

Outra constatação óbvia: os decisores das obras, públicos e privados, não simpatizam muito com obras tipo  "meia-sola" para modernizar /revitalizar esses antigos trechos, cujo custo seria da ordem de R$ 1,5  milhão/km.

As obras "zero-bala", que custam entre R$ 8 a 10 milhões/km, dão um bom... "IBOPE" (para não usar uma outra palavra muito na moda nos noticiários),  e assim se "justifica" essa "preferência", ora pois.


Operários trabalhavam intensamente em Anápolis (GO), uma semana antes da inauguração da ferrovia Norte-Sul, no ano passado16.05.2014/DIDA SAMPAIO/Estadão Conteúdo
Os protestos de caminhoneiros no início do mês paralisaram estradas em mais de 10 Estados, comprometendo o transporte e o abastecimento de produtos em algumas cidades do País. Os bloqueios evidenciaram a dependência do Brasil do transporte rodoviário, que cresce a cada ano, apesar de ser seis vezes mais caro que as ferrovias.
Em 2012, 67% da carga transportada pelo Brasil foi movimentada por rodovias (1.064 bilhões de toneladas por quilômetro), enquanto 18% passaram por ferrovias (298 bilhões de toneladas por quilômetro). Os dados são da pesquisa ‘Custos Logísticos no Brasil’, divulgada em 2013 pela empresa de consultoria logística Ilos.
Em 2006, as rodovias respondiam por 65% do transporte, enquanto as ferrovias tinham mais de 20%.
Segundo especialistas, a dependência das rodovias é até maior do que os números mostram. “Se você tirar o minério de ferro do total das cargas transportadas [por ferrovias], então o total transportado via caminhão vai para 78%”, diz o economista Josef Barat, ex-diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
— O Brasil é o único país onde predomina o caminhão.
Dentre os países com dimensões continentais, o Brasil é o único que decidiu “encurtar as distâncias” por meio das rodovias. Os Estados Unidos, que, sem considerar o Estado do Alaska, é menor do que o Brasil, têm uma malha ferroviária sete vezes maior: são 228 mil km contra 29 mil km.
França, Alemanha e Índia, cujas áreas são menores que a do Brasil, também possuem malha mais desenvolvida. Hoje, o Brasil tem a mesma quantidade de ferrovias que em 1922 (veja mais ao final).
O estudo do Ilos ainda mostra que, para transportar mil toneladas de carga em uma ferrovia brasileira, é preciso gastar R$ 43 por quilômetro. Já nas rodovias esse valor é de R$ 259 (seis vezes mais).
Com isso, os custos com transporte estão aumentando no Brasil, alcançando 11,5% do PIB em 2012 — considerando gastos com transporte, estoque, armazenamento e administrativo. Nos EUA, esses custos equivalem a 8,7% do PIB.
Série de erros
Segundo o diretor-geral do Ilos e professor aposentado da UFRJ Paulo Fleury, o crescimento da economia nas duas últimas décadas ampliou os locais de produção, “aumentando o volume e as distâncias do transporte”. Mas como a malha ferroviária não ampliou sua oferta, a tarefa de escoar a produção coube ao transporte rodoviário.
— É muito mais fácil e barato construir rodovia do que ferrovia. Foi o que aconteceu. As ferrovias foram minguando e as rodovias foram crescendo sem concorrência. Não foi uma questão de escolha. Não houve escolha nenhuma, foi má gestão.
Fleury lista uma sucessão de erros que afastou a ferrovia da realidade brasileira, como as privatizações “sem planejamento” da década de 1990.
— A rede ferroviária era federal [antes das privatizações], mas dava R$ 1 bilhão de prejuízo. Então a ferrovia minguou com a falta de investimentos. Em 1994 e 1995, eles quebraram a malha em seis pedaços e privatizaram a rede. Mas foi uma decisão errada. A rede acabou ficando sem conexão, se tornaram ilhas isoladas. Foi um erro do planejamento da privatização.
Hoje, diz, o governo tem garantido investimentos, mas as obras estão todas atrasadas por problemas de gestão, como a troca de construtoras, alterações de projeto e dificuldades para se fazer desapropriações.
— O investimento foi feito, mas foi mal gerenciado. Atrasou tudo. A ferrovia Norte-Sul [que teve um trecho inaugurado em 2014] era para ficar pronta há quatro anos. Outros projetos também estão paralisados.
E daqui para frente?
Entre 2011 e 2014, foram concluídos 913,7 km de ferrovias, segundo o Ministério dos Transportes. A principal entrega foi a do trecho da FNS (Ferrovia Norte-Sul) que vai de Palmas (TO) a Anápolis (GO). Esse pedaço ficou pronto em maio do ano passado, mas começou a operar comercialmente no fim de fevereiro deste ano.
Iniciadas na década de 1980, as obras foram retomadas só em 2007, durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A promessa inicial era entregá-la até 2010.
O outro trecho em construção dessa ferrovia vai de Ouro Verde (GO) a Estrela D’Oeste (SP), que deveria ter sido entregue no ano passado, mas tem previsão agora para dezembro de 2015.
A outra ferrovia atualmente em construção é a FIOL (Ferrovia Integração Oeste-Leste), que tem 1.527 km de extensão em três trechos, saindo de Ilhéus (BA), passando por Caetité (BA) e Barreiras (BA) até chegar a Figueirópolis (TO), onde vai se interligar com a FNS. A obra está prevista para ser entregue até o fim de 2016.
Para o professor de engenharia mecânica da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) Fernando Marques, pelo tamanho do Brasil, é preciso investir ainda mais.
— O governo tem feito alguns investimentos na área, inclusive com a ferrovia Norte-Sul, a Oeste-Leste, mas ainda é pouco pelo tamanho do País. Porque não adianta só ter malha, você tem que ter infraestrutura. É preciso construir terminais adequados. É preciso ter estrutura para a carga chegar adequadamente e que junte uma quantidade suficiente para o trem levar.
Marques calcula que a construção de uma ferrovia seja até 4 vezes mais cara que a de uma rodovia. No entanto, diz, o investimento vale a pena.
— O custo é mais caro, já que a ferrovia é um investimento do tipo industrial, os materiais são muito mais sofisticados. Mas o custo operacional é bem mais barato, principalmente se considerarmos o custo de cargas de alta densidade que são transportadas em longas distâncias.
* com Victor Labaki, estagiário do R7

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Antonio Pastori - Ferroviarista & Pesquisador