segunda-feira, 27 de abril de 2015

ELEITOR, GUARDE BEM ESTES NOMES!
Importante arquivarmos em nossa memória como os 'representantes do povo' encaminham suas votações na Câmara Federal. Esses são os deputados eleitos em nosso estado que aprovaram o PL 4330/2014 pela Contratação de Terceirizados, contra os direitos dos trabalhadores.
Sabe-se que os terceirizados ganham cerca de 30% menos que os contratados diretamente pelas empresas, são vítimas de 8 em cada 10 acidentes de trabalho, trabalham mais horas por semana, e ficam menos tempo empregados.
A legalização da terceirização em todos os setores da economia e para todas as atividades da empresa constitui uma verdadeira burla aos direitos dos trabalhadores conquistados através da negociação coletiva e também daqueles direitos cristalizados na CLT.
Além de piores condições de trabalho, os terceirizados sofrem com a desorganização e enfraquecimento da sua representação sindical, e quando vão à Justiça buscar seus direitos muitas vezes se deparam com empresas já falidas, sem qualquer garantia do recebimento das verbas salariais e indenizatórias devidas.
A terceirização desenfreada só serve aos grandes capitalistas. Com salários menores, a arrecadação do Estado vai cair, da mesma forma que o poder de compra da população. O projeto aprovado é péssimo para o trabalhador e para nossa economia.
No quadro que divulgamos você pode conferir os nomes dos deputados que assaltaram os trabalhadores. Certamente eles estão pouco se importando com o que votaram, já que não devem possuir carteira assinada e vivem às custas do povo trabalhador que infelizmente os elegeu. Esses deputados certamente estão devolvendo aos seus financiadores de campanha todo o investimento empresarial depositado em forma de doação para suas campanhas eleitorais.
Por fim, temos que lamentar que a base do governo Dilma tenha apoiado em grande medida esse projeto nefasto. Mais lamentável ainda é termos assistido ao Planalto, através do Ministro da Fazenda, negociar com a Câmara para evitar a perda de arrecadação do governo, sem demonstrar o mesmo empenho para evitar a perda de direitos pelos trabalhadores.

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